O que eu amo, quando amo?

PARA REFLETIR. O que eu amo, quando amo? Esta era um dos questionamento de Santo Agostinho. Amamos as coisas consideradas boas, por ser útil a nós, pornos causar certo prazer, conforto e segurança?  Alguém que ama suas joias, suas roupas de grife, coleção de sapatos, a vida de luxo, o carro novo, o conforto quea vida econômica lhe propõe, as relações sociais e políticas, ou o prazer e companhia de alguém, Agostinho pergunta, o que amamos de verdade? Quando amamos as coisas consideradas boas, amamos pela utilidade que elas nos traz e não as coisas boas em si mesma. Com isso não quer dizer que amamos o bem em si, mas amamos alguém pelas razões de prazer, vantagem ou barganha. O que amamos, quando digo que amo? Agostinho diz que nosso amor tende a se apegar nas coisas transitórias ao invés de amar pelo o amor verdadeiro, Deus. Aquele que diz que ama a Deus e aborrece a seu irmão, esse não conhece a Deus, diz o apóstolo. Não quer dizer tomar o homem como centro do amor ou defender um homocentrismo. Não é um amor ao homem pelo homem que me faz amar a Deus, mas um amor ao homem que passa primeiro pelo o amor que vem de Deus. É bom entender um ponto importante em Agostinho sobre o amor de Deus nos homens. O homem não tem capacidade de amar a Deus sem a Graça de Deus. Só ama de verdade o próximo aquele que foi tocado pela Graça, pois não parte de uma deliberação do próprio homem a iniciativa de amar ao próximo. O home é incapaz de amar sem a Graça de Deus, por isso, dizer que ama a Deus sem amar o próximo é algo completamente impossível.